Rosas sem fim. Flores caídas Num chão amassado por rodas, Sem outras forças para lidas Que não as que nos restam, tidas Como perdidas, quase todas.
Trabalhar e comer, duas partidas Para um só princípio: cordas Que nos aprisionam as vidas, Mas nos estimulam e dão forças.
Alimentas a vontade criadora Com subtis plumas de prazer, Qual forja para o pensamento. No entanto, eu, aqui intento Que do mundo serás senhora Se no corpo fores também mulher!
Sob a Apostila do Roseiral
ResponderExcluirRosas sem fim. Flores caídas
Num chão amassado por rodas,
Sem outras forças para lidas
Que não as que nos restam, tidas
Como perdidas, quase todas.
Trabalhar e comer, duas partidas
Para um só princípio: cordas
Que nos aprisionam as vidas,
Mas nos estimulam e dão forças.
Alimentas a vontade criadora
Com subtis plumas de prazer,
Qual forja para o pensamento.
No entanto, eu, aqui intento
Que do mundo serás senhora
Se no corpo fores também mulher!