segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ganhei esse selinho da amiga, Rosane Marega do blog:

http://rosanemarega.blogspot.com/

Mágico pra mim é ter a sua amizade.

Obrigadaaaaaaaaa!!!

4 comentários:

  1. Ficou lindo! e acredite esta cheinho de carinho!
    O teu blog é tão maravilhoso que não quero sair daqui...é muito gostoso de ver, ler e admirar!
    Beijos no coração.

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  2. Amizades legais são mágicas mesmo!Lindo selinho!beijos,chica

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  3. Oi
    Parabéns você merece.
    Beijos...
    Lúcia

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  4. as libações da espera meditam comigo


    Com o destino traçado pelas vinte estrelas de Tique me disse Dice
    As rosas, lírios, violetas, íris, jacintos e narcisos atapetam-lhe o chão
    E cré com cré, lé com lé, nos losangos do centro do corpo humano
    Coração e ventre nos vértices se unem, ondeiam, oscilam e dançam
    Com precisão imaculada o fumo serpenteia a evolar-se das fornalhas
    Enquanto na cella espero instruções da Mestra Sacerdotisa contemplo
    É maior o meu respeito se na libação executo o mister da concentração
    Recatado estou perante ti, ó divina feita mulher por cuja sede me meço
    E teço exemplo sem ilusão mas que com a arte exímia exerço e adestro
    Que a honra seja trinta e seis vezes superior à de qualquer outro escriba
    Pois servir-te é merecer teu afago e desfrutar de tua vista e fala e sentir
    E estar enlevado na partilha do fumo celeste pelo mesmo bocal leonino
    E saber a luz que há na voz e escutar teu canto pelas minhas argilas lido
    Minhas placas de alabastro esculpidas no estilete do rigor de tua ordem.

    Quando a Lua cheia de teu nome transforma o sonho em vida real o rio
    Devolve ao céu a tua silhueta de alambre e ambrosia que nele mais és
    Mais ondulas e abrilhantas espigas e cintilas nas verdes folhas da hera
    Essa que teceu a rede onde foram aprisionados os titãs primitivos infiéis
    Masmorra dos descrentes a quem nunca será dada honra de argonauta
    Nunca poderão negociar nem viajar entre o céu e a terra nem venerar-Te
    Mesmo que suas raízes nasçam nos témenos que sejam tua propriedade
    Pois nunca delas a flor brotará nem o ciciado murmúrio das ocarinas
    Eflúvios chamamentos suspirados entre sonhos do mel apreciado bebo
    Sorvo lânguido do bocal sobre o qual antes teus lábios disseram prece
    E nada fica agora que obstrua a cristalina seiva do ser no libado vigor.

    Estrela Inanna ladeia teu sucumbir perante a luz de Arina se amanhece
    Porém não há batalhas divinas mas respeito e contemplação ordenada
    Que quando Arina elucida todas e todos, ar, fogo, terra, água obedece
    E lúcida é a alma que sabe e reconhece ser seu mister e a quem pertence
    A voz rasga os véus e sopra vontades aos ouvidos acautelados e fiéis
    Que ao oficio de dizer é inerente o acto se a fala no nome apenas se exala
    E inala Inanna os eflúvios do meu pote enquanto espero se Shara chama.

    A chama que é Shara e aquece o Lar pernoita também quando Arina dita
    Sua cor aos quatro cantos do mundo pois o canto é luz de quem acredita.

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