quinta-feira, 12 de agosto de 2010




Presente da amiga, Anninha do blog:

http://anninhadoleonardo.blogspot.com/


Obrigaduuuuuuuuuuuuuu!!!!

2 comentários:

  1. Que cantinho mais lindinho, amiga! Amei!
    Beijos, muitos!

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  2. Mais algumas palavras floridas para o teu cantinho tão precioso...

    palavra: pão da alma, numa
    constelação sem remorso

    "O persa – tão zeloso em rejeitar
    Imagem e altar e as paredes e os tetos
    Dos templos construídos pelo homem –
    Cavalgando os altos píncaros dos montes,
    A lua e as estrelas adorava
    E os ventos e a matéria primitiva
    E todo o firmamento, eram para ele
    Ao mesmo tempo Deus e natureza."

    Wordsworth


    Quando pouco a pouco mergulho meus dedos no teu cabelo
    Água cigana de rebentar em cachos à tona do verbo a tez
    Cingido diadema da voz distante cintila e desenrola o novelo
    Da fala, eis a luz, aqui a chama, a onda sobre a areia se desfez
    Além o gesto nos lábios acesos de dizer o nome Era Uma Vez
    O Sonho que esperava à porta mas uma janela porém se abria
    E sem bater entrava enquanto à solta de tanto bater o coração
    Partia, e nas asas do serão, a terna noite murmurava Bom dia!...


    Quando assim era, dispersa a alma sôfrega à desfilada acendia
    Nos requebros tónica irregular da marcha à volta deste castelo
    E guebro me chamavam, parsis do fogo que do alto do monte
    A voz ao céu lançava tendo por único templo todo o universo
    Devoção ao eu superior cujas filhas soberanas da delta fronde
    Souberam, e ainda sabem, ascender por seus raios se o reverso
    Da vida se mostra à sua ínclita face ou a insana febre defronte
    Infiel à pureza singular, honestidade e benevolência ordenadas
    Com que a regra se exige a quem erga as palmas bem cruzadas.

    Divindade do fogo, cor da energia tomada em seu supremo ser
    Aceno secreto A deus revisita angelas formas e te penetro fala
    Que dizer é acender o nome até nele gerar o grito que não cala
    Depor-se na argila dos píncaros zoroastros e luz até o céu ferver
    Reunindo em si fogo, ar, água e terra com que de si a si se gera
    Espelho circular cujo brilho encerra a palavra é assim tida vera
    Se verdadeira e única explicar todo o firmamento duma só vez
    Que ao resto do mundo natureza e divindades igualmente serão
    Pondo caminho de luz a rasgar o breu se o céu tremeu azul e pez
    Até este aquecer ao forno em que cozer da alma seu próprio pão...

    Sim, conta-me outra vez, como foi que Pitágoras fez aquele dez
    Nascer somando os primitivos quatro números (um, dois, três
    E quatro) e nele resumiu o sistema solar por quantos planetas são
    Nove ao todo, zero, enfim, que de tudo é princípio e também fim
    Sinal de ligação, alvo, núcleo de célula e protoplasma, íris e visão
    Sopro de Gês que serpenteia e abraça ovos de Fénix e Querubim
    E exala do ninho de nardos, mirra e cinamomo a chama derradeira
    Também primeira a iluminar a vida sendo-lhe margem e fronteira.

    Conta-me, para que nunca o esqueçamos, seu voo até Heliópolis
    E como as demais aves fizeram cortejo real em seu redor e do Sol
    E com ouro, incenso e mirra exéquias a seu pai cumpriram gentis
    Em Tebas assim o Egipto renasceu esplendor no ledo e fértil atol
    Imperial como antes e próspero com plumas de ouro e carmesins.

    Conta-me, que não renego meu ser guebro no seio e luz dos parsis!

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